Colégio Oliveira

Você já se pegou tendo um comportamento idêntico ao dos seus pais? Se sim, isso é mais comum do que você imagina. Nossos pais são nossas primeiras referências. Por meio deles, aprendemos sobre valores e comportamentos.

Eles influenciam na forma como tendemos a enxergar os desafios da vida e, até mesmo, na maneira como tratamos alguns assuntos, como o dinheiro e o relacionamento amoroso.

Neste post, separamos algumas estratégias que você, pai ou mãe, pode adotar com o objetivo de criar filhos fortes emocionalmente. Mas, antes de falarmos diretamente sobre essas táticas, vamos explicar à você o conceito de “inteligência socioemocional”, ponto importante para a aplicabilidade deste conteúdo.

Conceituação de “inteligência socioemocional”

A inteligência socioemocional é a capacidade que você possui de conhecer suas emoções e saber exatamente como necessita agir para tirar o melhor proveito delas diante dos desafios cotidianos e das suas relações interpessoais. Para aprimorar essa habilidade é de extrema importância trabalhar o seu autoconhecimento.

Por exemplo: se você nota a sua impaciência no trânsito e possui inteligência socioemocional, logo observará as razões que estão por trás dessa impaciência e como acabar com ela, seja ajustando seus horários e saindo mais cedo de casa, seja percebendo que, nessa situação, você não tem controle sobre o trânsito da cidade.

Continuando nessa situação hipotética, ao chegar no seu destino, as pessoas ao seu redor não são culpadas por você ter enfrentado um engarrafamento ou ter pego chuva durante o trajeto. Então, de nada adianta e não é nada agradável que você chegue esbravejando com elas.

Agora que você entendeu o conceito de inteligência socioemocional, partimos para o próximo tópico. Vamos lá!

5 estratégias essenciais para promover a inteligência socioemocional dos seus filhos

1. Ser modelo

A melhor estratégia para criar filhos emocionalmente saudáveis sempre será o exemplo das pessoas ao seu redor. Se as crianças e os jovens convivem diariamente com pessoas

desequilibradas emocionalmente, grandes são as chances deles crescerem com as emoções desestabilizadas.

2. Estar aberto ao diálogo

Converse com seus filhos e busque encorajá-los. Mas, esse encorajamento deve ser feito da maneira correta. Não os iluda falando que “dará tudo certo”, pois sabemos que a realidade não é assim. Aponte os possíveis desafios que eles terão que enfrentar, todavia, afirme que eles são capazes de atravessar, com sucesso, essa jornada.

Além disso, evite julgá-los e fazer comparações, citando que parentes próximos, por exemplo, agem de determinada maneira e eles não. Outro ponto importante é conversar diretamente sobre o assunto “inteligência socioemocional”, mostrando o quão relevante é o cuidado com as próprias emoções e como isso irá repercutir em suas vidas no futuro.

3. Estabelecer limites

Crianças fazem pirraça. Adolescentes possuem momentos de revolta. Isso é normal, até determinado ponto!

Observe como seus filhos agem diante de situações desse tipo e, caso perceba uma alteração emocional muito grande, como chorar compulsivamente diante da não compra de um brinquedo e esbravejar diante da sua resposta negativa acerca de uma saída à noite com os amigos, busque odiálogo quando os ânimos se acalmarem.

Se mostre empático diante da situação, mas faça-os observar as razões por trás da sua resposta e a forma errônea com que eles agiram. Ademais, exerça a escuta ativa, sempre atento e respeitoso diante do que os seus filhos têm a dizer.

4. Ensinar princípios

Princípios são bons hábitos que seus filhos levarão para a vida e sempre se lembrarão de você, seja na forma como você trata as pessoas, seja no seu comportamento diante de um desafio imposto pela vida. Por isso, se tratando de inteligência socioemocional, não deixe de ensiná-los princípios, a exemplo da empatia, da escuta ativa e da paciência.

5. Acompanhar o dia a dia dos filhos

Isso envolve estar atento às pessoas com as quais eles se relacionam, seja pessoalmente, seja nas redes sociais; às notas escolares e, não menos importante, ao uso das redes sociais. Nesse último item, é importante mostrá-los que cada pessoa possui uma realidade e, o que é compartilhado nas redes sociais, é uma ínfima parte da vida das pessoas.

Atualmente, vemos que as redes sociais viraram sinônimo decomparação. Essa característica, se alimentada, pode levar as pessoas à frustração, ao desânimo e a outras consequências que afetam a saúde emocional, física e mental.

Conclusão

Criar filhos emocionalmente fortes exige paciência e um acompanhamento constante. Esse acompanhamento está voltado tanto à observação das suas atitudes como pai ou mãe quanto à observação da forma como seus filhos expõem suas emoções perante as circunstâncias da vida.

Estar atento a isso e aplicar cada estratégia passada durante este post é a chave para você promover a inteligência socioemocional dos seus filhos. Gostou deste conteúdo?

Se sim, relate nos comentários se você já usa alguma das estratégias citadas durante o post no processo educacional dos seus filhos. Vamos amar saber e temos certeza que isso ajudará outros pais. Até mais!