Colégio Oliveira

Conviver com pessoas diferentes pode ser enriquecedor e, ao mesmo tempo, desafiante, pois elas foram criadas com hábitos que, muito provavelmente, se diferem dos nossos, e isso pode acabar nos ensinando ou gerando certos conflitos. Uma solução, nesse caso, é a utilização e promoção de uma bela virtude, a empatia.

O convívio nas escolas entre alunos e professores passa pelo desafio do entendimento de que cada pessoa possui uma personalidade e passou por um processo de criação distinto, o que impacta em seu comportamento e na sua visão de mundo.

Para estabelecer esse contato de forma empática e evitando conflitos, existem algumas estratégias que podem ser utilizadas e são sobre elas que vamos falar nos tópicos seguintes. Continue a leitura!

6 meios para promover a empatia e resolver conflitos no ambiente escolar

1. Exemplo

Segundo o ex-atleta da seleção brasileira de natação e palestrante, Joel Jota, “nada ensina mais que o exemplo”. Em um processo educacional, as ações sempre produzem mais efeitos do que uma simples fala. Mais do que falar, é necessário executar o que se diz.

Dessa forma, os professores e outros membros da equipe escolar, por conviverem com os alunos uma boa parte do tempo, são, muitas vezes, vistos como um modelo a ser seguido. A partir desse reconhecimento, eles são capazes de influenciar nas ações e nos pensamentos dos alunos, por meio dos exemplos dados durante o convívio.

2. Programas de educação emocional

Esses programas ensinam os alunos e a equipe escolar a lidar melhor com as suas emoções e com os sentimentos das pessoas ao seu redor. Eles são necessários, principalmente em uma sociedade que incentiva o ocultamento das emoções.

Um exemplo de programa de desenvolvimento socioemocional é o Laboratório Inteligência de Vida (LIV). Ele já chegou a mais de 500 mil estudantes, produzindo efeitos que vão além da boa gestão das emoções.

3. Regras comportamentais

Em qualquer ambiente em que se ocorre o convívio de pessoas é necessário estabelecer regras. Escolas, empresas, casas etc. Dessa forma, é válido determinar regras de convivência que façam sentido com o que a sua escola deseja transmitir aos alunos e espera de cada um deles, respeitando a cultura e os valores da organização.

4. Escuta ativa

O processo de escuta ativa ocorre em um ambiente onde todos os integrantes da conversa se mostram atentos e interessados ao que cada participante tem a acrescentar no assunto debatido. Para promover a empatia e a resolução de conflitos essa tática é primordial, pois estimula as pessoas a respeitar o espaço de fala de cada um, sem interrupções.

5. Diálogo

É inevitável! Se você quer resolver qualquer tipo de conflito, é necessário passar pela etapa do diálogo. Nas escolas, seja entre alunos, seja entre os docentes, não adianta “chamar a atenção” de uma forma banal. Conversar, exercendo a escuta ativa, e entender os fatos, são etapas que só podem ser desenvolvidas durante o diálogo.

6. Registro de ocorrência

Aqui, não estamos falando do registro de ocorrência policial — a menos que a situação exija. Mas, o que queremos incentivar é a escola ter um processo interno de registro de ocorrências, onde eles ficarão anexados e serão avaliados de tempos em tempos, com o intuito de estudar as razões por trás dos conflitos.

Conclusão

Os conflitos são incidentes que, infelizmente, podem acontecer em qualquer ambiente que possua mais de uma pessoa. Dessa forma, não adianta, como dizem no ditado popular, “tapar o sol com a peneira” e fingir que eles não existem.

Por isso, cada meio passado anteriormente precisa ser seguido, com o objetivo de administrar, da melhor maneira, os conflitos. Se tratando da empatia, essa é uma virtude a ser trabalhada diariamente, tendo em vista que o ser humano está em constante processo de aprendizagem. Esperamos que este conteúdo tenha sido enriquecedor para você e desejamos que mais pessoas tenham acesso a ele. Por isso, contamos com a sua ajuda para divulgá-lo em suas redes sociais, auxiliando para que diretores e outros membros do nicho educacional saibam promover a empatia e a resolução de conflitos nas escolas.