Colégio Oliveira

Dançar na chuva. Brincar no barro. Provar um alimento ácido, como o limão. Brincar com massinhas de modelar. Montar um quebra-cabeça. Você já viveu alguma dessas experiências? Cada uma dessas experimentações são experiências sensoriais que auxiliam positivamente na nossa formação integral (cognitivo, intelectual, emocional etc).

Na educação, promover atividades sensoriais traz benefícios para alunos de todas as faixas etárias, tornando o processo de aprendizagem mais eficaz, imersivo, produtivo, inclusivo e especial. Por isso, neste post, resolvemos mostrar a você as vantagens por trás das experiências sensoriais e, obviamente, explicar em que consiste a experiência sensorial.

Está preparado? Se sim, vamos adiante!

Conceito de “experiência sensorial”

Apesar de algumas pessoas acreditarem que a experiência sensorial engloba apenas alguns sentidos, na verdade, ela trabalha todos os nossos sentidos, ou seja, tato, paladar, audição, olfato e visão. Logo, uma atividade sensorial tem o objetivo de nos fazer explorar o ambiente, os objetos e os alimentos como um todo.

Trabalhar a experiência sensorial no ser humano é de suma importância, principalmente em seus primeiros anos de vida, que é considerado um período de descoberta e aprendizados. Ao ficarmos mais velhos, infelizmente, muitas vezes, perdemos a curiosidade de exploração e o entusiasmo em apreciar com carinho coisas e situações novas.

Em contrapartida, uma criança tende a se comportar de forma oposta. Mesmo com essas características contrárias, como foi dito na introdução deste post, a experiência sensorial pode e deve ser trabalhada no processo educacional de pessoas de todas as idades. Mas, logicamente, com atividades personalizadas para cada etapa da vida.

5 benefícios da experiência sensorial no processo educacional

1. Melhora na comunicação e vocabulário

Em sala de aula ou em uma excursão, onde os alunos passarão por museus e conhecerão monumentos históricos, por exemplo, é possível trabalhar suas experiências sensoriais

questionando-os sobre o que eles veem, qual é a textura que determinado objetivo possui e os sons que certos ambientes emitem.

Ao questionar os alunos e oferecê-los a oportunidade de falar, isso resulta em uma melhora na comunicação e vocabulário, pois eles terão que explicar cada resposta dada, precisarão escutar com atenção seus colegas de classe (escuta ativa) e praticarão a oratória. Tudo isso em uma simples atividade sensorial.

2. Ajuda no desenvolvimento neuropsicomotor

O desenvolvimento neuropsicomotor é um processo em que adquirimos habilidades físicas, como andar, correr e pular; habilidades socioemocionais, a exemplo de compreender as emoções, autocontrole e resolução de conflitos; e habilidades cognitivas, como o pensamento lógico, a memória e o processamento de informações.

Diante de uma atividade sensorial, como montar um quebra-cabeça, conseguimos trabalhar alguns sentidos, como o tato e a visão, auxiliando no nosso desenvolvimento neuropsicomotor. Nessa atividade exemplificada, precisamos nos movimentar, ter controle emocional e pensamento lógico para conseguir montar o quebra-cabeça corretamente.

3. Promove a inclusão e as relações interpessoais

As experiências sensoriais podem ser vividas de maneira individual, mas também podem ser vivenciadas de forma coletiva. Nesse segundo caso, é uma oportunidade para que os educadores, além de aguçar os sentidos dos alunos, consigam promover a inclusão entre eles e ver uma melhora nas relações interpessoais.

4. Auxilia na retenção do conhecimento

As experiências sensoriais ajudam os professores a fugir do clichê no momento de ministrar uma aula, onde eles falam e os alunos escutam. Com elas, o processo de aprendizagem é mais eficaz, pois os alunos participam ativamente e conseguem fixar melhor toda a temática retratada durante a aula.

5. Estimula a criatividade e a curiosidade

Essas duas habilidades, se estimuladas nos alunos, podem acompanhá-los para além dos muros da escola, por exemplo, quando ingressarem no mercado de trabalho. Na experiência sensorial, ambas são aguçadas, pois ela pode ser feita “no escuro”, ou seja, em situações onde os alunos precisam descobrir no que estão tocando ou o que estão provando.

Conclusão

Como você pôde perceber durante todo o conteúdo, as atividades sensoriais são grandes estimuladoras do desenvolvimento humano. Logo, você, professor, pode trabalhar a experiência sensorial dos alunos de diferentes formas.

Durante o post, citamos algumas brincadeiras, como o quebra-cabeça e uso das massinhas de modelar. Todavia, existem várias outras atividades que podem ser usadas com o objetivo de aguçar os sentidos dos alunos e fazê-los, por meio da experiência sensorial, viverem um processo de aprendizagem mais divertido e funcional.

Para ajudar outras pessoas a descobrirem os benefícios de explorar as experiências sensoriais na educação, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais. Os alunos e os professores vão agradecê-lo por isso. Até o próximo conteúdo!